Sobre o dever de amar

Engana-se quem pensa que amor é um presente divino. O amor também pode ser um fardo.

O que muitas pessoas pensam é: No momento em que eu dedico meu amor a alguém, o outro precisa, necessariamente, aceitar e ser grato por esse sentimento não solicitado.
Tá errado!
As pessoas não têm que retribuir aquilo que você oferece, por mais nobre que seja a sua intenção. Nessa mesma linha de raciocínio, ninguém é obrigado a aceitar sua ajuda, sua caridade, suas paixões. Todas essas "ofertas", são decisões unilaterais, para quem dá e pra quem as recebe (ou não).
O problema começa quando o amante, o caridoso, o ajudante, o apaixonado, se sente ultrajado por ter sido rejeitado. Ora, se você oferece algo tão 'sublime', não deveria, então, ser mais altruísta?
Decidir-se por amar alguém, é um ato solitário. Um risco. Arrisque-se e assuma as consequências... ou desista de amar.



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